sábado, 26 de setembro de 2009

TEMPOS ATUAIS, DE CAVERNAS SÃO!

Na quarta-feira, dia 23, estava chegando do meu trabalho (já beirava às 22 horas) quando percebi que no caminho da minha casa tinha um movimento diferente. Por um instante pensei que tinha acontecido um acidente automobilístico, mas não dava para identificar.

Em sociologia debatemos o conceito de multidão e, claramente, aquele era o exemplo nu e cru, deste termo. Diversas pessoas envolvidas por um objetivo comum, assistir um espetáculo.

Como não sou diferente de ninguém que estava ali, parei a moto, não desci, e o primeiro indivíduo que encontrei (nunca o tinha visto antes), não exitei, lhe perguntei se o indivíduo que estava debaixo de uma bicicleta, com braços estendidos para fora do plástico preto que lhe cobria a cabeça e o tronco, tinha sido atropelado. Para a minha surpresa, era um presidiário que estava em condicional, indo dormir na cadeia. Mas foi um acidente? Que nada, assassinato mesmo! Alguns tiros e mais um pessoa morta em Itaperuna!

Olhei aquele corpo por uns 10 segundos e lembrei que estava cansado e com fome. Fui para casa jantar.

Parece insensibilidade, mas estou virando algo que não gosto.

Meu exemplo é parecido com tantos outros que ocorrem todos os dias. Retrocedemos aos tempos de caverna, onde selvagens conviviam com a morte numa naturalidade sem tamanha.

sábado, 12 de setembro de 2009

LINK

Entrei definitivamente no mundo tecnológico, agora não tem volta.

Link:
www.myspace.com/helancouto

Confiram...

SEM QUERER

Talvez tenhamos a síndrome de Superhomem,
Talvez sejamos tão frágeis e nem notamos...

Somos assim, meio, fim, começo
Recomeço e ponto.

Assim como as coisas são
Não mudam.
Mutam.
---------------------------------------------------------

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

MÚSICA

Gustavo Abreu, Helan Couto e Elvino (julho 2008 - Araruama- lanchando antes do início da gravação do cd HELAN - ASSIM COMO AS COISAS SÃO...)

Quando garoto acordava ouvindo música sertaneja que meus pais ouviam no rádio. O ambiente musical foi se transformando e tomando formas quando fiz uma duplinha com meu amigo/irmão Anderson na Igreja.

Na adolescência conheci bandas novas e outras não tão novas assim, mas aquele mundo me encantava. No vigor da juventude os primeiros poemas, as primeiras cantaroladas, as primeiras canções religiosas.

Fugia das aulas no final de ano letivo de 1998 com alguns amigos para um estúdio alugado, tocávamos legião urbana, engenheiros, catedral, paralamas e raimundos... saudades daquele tempo! Alguns foram reprovados naquele ano, mas eu não. (os alunos não devem "matar" aulas, é prejudicial - sou professor, hoje em dia)

Aos 19 anos, eu, Rômulo, André, Gustavo e Marcelo, formamos a banda 12tribos e por 3 anos tocamos nossas músicas em diversos lugares. Mas a separação foi inevitável, tínhamos rotinas diferentes e cada um focou sua vida em um alvo.

Anos depois, junto com Rômulo, antigo companheiro de banda, criamos a Revolução Humana (RH) - a banda era: Helan, Rômulo, Jefferson, Diogo, Kaíque e Pérsio. Tocamos em alguns eventos e a falta de tempo e outros compromissos foram capazes de nos afastar novamente.

Daquele tempo recente sobraram bastantes canções, momentos de composição, ensaios e apresentações. Sem dinheiro, sem condução, as vezes de caronas, instrumentos emprestados, outros sucateados, som ruim... tempo muito bom! Saudade de tudo.

Em julho de 2008, com uma ideia e dois brilhantes amigos, gravamos em São Vicente, distrito de Araruama - RJ, sete músicas. Um cd acústico com músicas inéditas. Gustavo Abreu nos violões e back e Elvino Pinheiro nos teclados me garantiram qualidade instrumental, cabendo a mim os vocais.

O projeto continua e neste segundo semestre de 2009, o cd será lançado com uma tiragem de 70 cópias que serão distribuídas entre os amigos.

Deus, família, amigos e amor, são componentes da fórmula de uma vida saudável e feliz.


domingo, 6 de setembro de 2009

MINORIAS



Semana passada pude realizar com meus alunos uma série de debates sobre as MINORIAS SOCIAIS, conceituado em sociologia. Alguns alunos foram brilhantes em seus comentários e indagações, outros nem tanto.

Acredito, por isso promovi o debate, que ser heterogêneo é uma questão imutável, as diferenças podem converter os indivíduos em seres que respeitam uns aos outros e também podem criar seres diabólicos (preconceituosos).

O maior líder de todos os tempos lidou com uma plateia diversificada, massante, rebelde, arredia e simpática, ele soube buscar e intermediar conceitos e práticas de uma época tradicional e hipócrita (diria que é a hipocrisia seja a pior das práticas humanas). Diante de homens que buscavam curas, dinheiro, saída para um problema qualquer, libertação, salvação, alimento, ele soube dosar os sentimentos e perdoou, curou, alimentou, libertou. Poderia ter simplesmente deixado para lá, mas tocou na ferida, multiplicou os pães, ele não se ausentou da cena do crime, mas ensinou que todos possuiam pecados e que o julgamento não cabia ao homem e sim a Deus. Se Jesus Cristo foi heterogêneo, devemos ser também.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

MEU SONO À TARDE NA INFÂNCIA

Faz tempo que não tenho um bom dia de sono... sério, as vezes relembro minha infância onde após as aulas, ia para casa, almoçava e dormia um sono incrívelmente renovador. O som da roça (roça tem som!) me fazia ter um sono de recém-nascido, sem preocupação alguma.
Hoje, uma década e tanta depois, vejo que minha noite não foi tão recompensadora assim!
Tem horas que invejo meus alunos mais novos, pois eles irão para casa e podem repetir aquilo que desejo e não posso: dormir à tarde!
Chega de saudade!