terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CRENÇA

A grandeza de uma alma
Aos pés de um deus que não se vê
Prantos e pedidos
Sorrisos e respeito
A confusão de tudo
Aos pés de alguém que muito se quer
Alma desnuda
Envergonhada com tanto clamor
Pouco agradecida
Rara paz interior.
Loucos, puros, perdidos, nulos
Pedintes medievais contemporâneos
Alargam e multiplicam
Respiram fé e devoção
A ciência como inimiga eterna
Seres crentes, descrentes de razão.
Tutelam o exercício da religião
Emudecem o sentido
Em nome de um deus que não se vê
Apenas crê.

(autor: Helan Couto)

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